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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Colágeno

O QUE É?

O colágeno é um tipo de proteína fibrosa sintetizada pelo corpo humano e representa cerca de 25% de toda proteína corporal sendo a mais abundante no organismo. Ele é encontrado em maior quantidade nos ossos e na pele. Suas fibras são insolúveis e de grande resistência, por isso desempenha um importante papel estrutural. Destaca-se das outras proteínas animais devido a sua composição atípica de aminoácidos. No suplemento, o colágeno encontra-se parcialmente hidrolisado.
PARA QUE SERVE?
O colágeno é importante na manutenção e reconstituição da pele, dos ossos, dos tecidos cartilaginosos e da matriz extracelular. Sua mais ampla aplicação tem sido na prevenção e/ou no tratamento da artrose (degradação da cartilagem das articulações) e da osteoporose (redução da massa óssea). Além disso, teoricamente é capaz de estimular a produção do colágeno natural pela pele, que decai à medida que envelhecemos, evitando o aparecimento de rugas e marcas de expressão. Tem sido muito empregado pela nutrição estética para dar maior firmeza à pele, gerando tonificação e atuando como coadjuvante no tratamento da celulite.
QUAIS SÃO OS TIPOS?
O melhor tipo de colágeno para se usar como suplemento é o colágeno hidrolisado. A gelatina, apesar de ser fonte de colágeno, não possui a forma hidrolisada em sua composição e, por isso, não se beneficia dos efeitos positivos que o colágeno hidrolisado gera. Como suplemento é encontrado em pó ou em cápsulas, aparecendo ainda como ingrediente de outros suplementos, como hiperproteicos e aminoácidos líquidos.
COMO USAR?
Deve ser administrado 10g de colágeno hidrolisado ao dia para que haja estímulo à produção corpórea do colágeno.
EXISTEM EFEITOS COLATERAIS?
Não foi relatado nenhum efeito colateral com a suplementação de hidrolisado de colágeno.

Equipe SNC

                            

Disbiose Intestinal

O intestino humano possui 10x mais bactérias e 100x mais material genético do número total de células do organismo, tendo essa biomassa importância vital para nossa saúde, com intensa atividade metabólica.
A colonização dessas bactérias não se dá de maneira uniforme ao longo de todo o intestino, visto que elas apresentam diferentes atividades, dependendo do locam onde colonizam. A mesma é temporária, o que faz com que devamos estar sempre vigilantes em busca de um complexo equilíbrio da microbiota intestinal entre os Mos que normalmente residem no TGI, que tem um papel muito importante na nutrição, fisiologia e regulação do sistema imune, conferidos pela interação entre:

- Bactérias Probióticas;
- Bactérias Comensais;
- Bactérias Patogênicas.

  • Idade x microbiota:
A idade do indivíduo altera muito a composição da microbiota. Ao longo da vida são muitos os fatores que alteram esse equilíbrio, em especial o uso de alguns medicamentos, maus hábitos alimentares e o estresse decorrente do dia-a-dia.
Atenção deve ser dada aos idosos pela queda fisiológica no número de bifidobactérias intestinais que contribui para uma menor motilidade e uma menor produção de AGCC, interferindo diretamente no tempo de trânsito intestinal.

  • Bactéria x fonte energética:
As bactérias necessitam de nutrientes (fibras e CHO não digeríveis, muco, células mortas e metabólitos provenientes da atividade enzimática bacteriana) para crescimento e reprodução, e é no intestino grosso que elas encontram os substratos ideais. Exemplo disso é que se o substrato for CHO não digerível (fibras solúveis e insolúveis, amido resistente e oligossacarídeos), há a produção local de AGCC (proprionato, acetato e butirato) que atuam na regulação do metabolismo colônico e na regulação hepática do metabolismo de lipídeos e glicose, enquanto no cólon o ácido butírico atua como um substrato energético preferencial aos colonócitos. Além da produção de ácido lático e gases com a consequente redução do ph intestinal e estimulação da proliferação de células epiteliais do cólon, desempenhando um efeito trófico sobre o intestino.

  • Imunidade Intestinal:
Existem duas maneiras de substâncias penetrarem no organismo pelo intestino: através da veia porta, chegando ao fígado e sofrendo destoxificação, ou, pela circulação linfática, onde os nutrientes são coletados na membrana basolateral, movem-se pelos canais e encontram a circulação sanguínea no ducto torácico, evitando o chamado "metabolismo de primeira passagem" hepático.
O intestino é um sistema complexo que participa na proteção do hospedeiro através de um mecanismo de defesa ao ambiente externo. O mesmo possui três eficientes linhas de defesa que se comunicam entre si competindo pelo mesmo substrato, pelos sítios de adesão na mucina, pela produção de um ambiente fisiologicamente restritivo e produção de substâncias antibióticas como as bacteriocinas:

- Microbiota intestinal;
- Barreira mucosa;
- Sistema imune entérico.


                    

O intestino contém o maior pool de células imunocompetentes do organismo. Sabe-se que 70% do sistema linfóide está associado com o intestino, onde se encontram linfócitos B, T e fagócitos, uma vez que o intestino é a maior porta de entrada  de diversos elementos estranhos ao nosso corpo.


  • Disbiose Intestinal:
É um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos via:

- Mudanças qualitativas e quantitativas na própria microbiota intestinal;
- Mudanças na sua atividade metabólica;
- Mudanças em sua distribuição do TGI. 

Tudo começa no parto. Crianças nascidas de parto cesáreo têm conteúdo de lactobacilos e bifidobactérias significativamente inferior ao das crianças nascidas de parto normal. Outra questão é a alimentação. Crianças amamentadas exclusivamente ao seio apresentam um conteúdo de probióticos muito superior em seu intestino, bem como menor número de bactérias patogênicas. Somando a estes dados, hospitalização e uso de antibióticos são dois fatores a contribuir em muito ao desenvolvimento da disbiose intestinal já no neonato.



         


  • Dietoterapia:
Diante da tamanha importância que o intestino ganha no que se refere aos cuidados com diversas doenças sistêmicas, torna-se de suma relevância equilibrarmos o ambiente intestinal como um todo. Para tanto, propõe-se o programa dos 4 R's:


- Remover: redução da colonização intestinal por bactérias patogênicas, fungos, parasitas, redução dos xenobióticos e alimentos alergênicos, uma vez que todos estes são fatores disparadores de disfunção gastrointestinal, por estimularem resposta imune e inflamatória;
- Recolocar: reequilibrio das concentrações do ácido clorídrico estomacal e das enzimas essenciais para digestão de todos os nutrientes;
- Reinocular: ingestão de pró e prébióticos;
- Reparar: introdução de uma dieta não irritativa, rica em nutrientes de crescimento, e pelo reparo da mucosa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ração Humana: Mito ou verdade?

A Ração Humana é composta por aveia, linhaça, gérmen de trigo, açúcar mascavo, gergelim, fibra de trigo, levedo de cerveja e guaraná em pó, podendo haver algumas variações, tornando-se assim um alimento rico em fibras e energia. 

Seguem abaixo algumas informações sobre as fibras:

1) Uma alimentação rica em fibras auxilia no emagrecimento devido a uma maior sensação de saciedade, o que induz a um menor consumo alimentar. Consumimos fibras ao incluir frutas (de preferência com casca e bagaços), verduras, legumes, feijões e cereais integrais em nossa alimentação.

2) Uma alimentação rica em fibras exige consumo adequado de água, para o efeito "laxativo", caso contrário pode desencadear constipação. Beba cerca de 2L de água por dia.

3) Por conter alto valor energético, a ração humana não deve ser consumida à vontade. A quantidade de consumo sugerida é de 2 colheres de sopa ao dia, nos lanches entre as refeições. Podendo ser consumida com leite, sucos, iogurtes ou frutas.

4) A Ração Humana é um alimento complementar, ou seja, JAMAIS substitua qualquer refeição pela ração. A dieta acaba se tornando restritiva e difícil de manutenção, favorecendo posteriormente o ganho de peso. Além disso o seu organismo deixa de receber nutrientes essenciais para o seu funcionamento.

Então, depois destas colocações o que você acha da Ração Humana: Mito ou verdade?
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